Venezuela: electoral conflict

Aos meu sempre amigos da comunidade FreeCompliments, minhas melhores saudações!

Muitas preocupações no cenário político da América Latina. Eu poderia dizer só América mas ai alguns pensariam apenas nos EUA :) sim isso é uma piada interna, somente latinos compreendem. Vamos falar da Venezuela e das suas recentes eleições.

Primeiramente cabe dizer que regimes ditatoriais são o que há de mais arcaico na minha opinião, não deveriam mais existir pois não há espaço para as práticas associadas a eles. Práticas como o controle indireto da imprensa; perseguição política através dos mecanismos judiciais; restrição de liberdades e outras coisas, inclusive relacionadas à religiões.

Isso deveria ser abolido, na minha opinião, as sociedades que vivem esses regimes precisariam superá-los, mas eu compreendo que talvez seja um derramamento de sangue fazer esse enfrentamento.

Na nossa vizinha, Venezuela, um militar chamado Hugo Chaves tenta um golpe de estado, é preso, e depois anistiado. Percebe que pode ascender ao poder através da democracia e concorre às eleições, chegando ao cargo de presidente da Venezuela em 1999.

Em 2002 uma tentativa de golpe acaba fracassada e Hugo Chaves se mantém governando o país, desta vez tomando precauções para não ser ameaçado novamente. Em 2006 uma nova eleição e ele se mantém como presidente eleito da Venezuela por mais 6 anos. Com uma edição da constituição, pode concorrer novamente ao cargo. Acontece que em 2013 Hugo Chaves morre devido a um câncer, e quem o substitui é Nicolas Maduro.

Desde então, mais de uma década de autoritarismo, desrespeito aos direitos humanos, e crises de todos os tipos. Todos os problemas são tratados com a repressão. No ano de 2023, Nicolas Maduro chegou a propor a anexação de um território vizinho, que causou tumulto internacional.

Agora, quando concorre ao seu terceiro mandato, sua principal concorrente e favorita para eleição foi afastada e impedida de concorrer aos cargos públicos. María Corina Machado foi então substituída por Edmundo González que concorreu no final de julho nas eleições venezuelanas.

O presidente, agora um ditador, disse que haveria um banho de sangue caso ele não fosse o eleito.

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Organismos internacionais acompanharam a distância o desenrolar dos fatos e chegaram a conclusão que a eleição é suspeita. Alguns deles, como o portal acima, realizam a contagem dos votos indicando o candidato da oposição como vitorioso.

O governo de Nicolás Maduro não está apresentado as atas de votações para que a sua suposta vitória seja confirmada. Além disso, solicitou ao tribunal eleitoral uma perícia total das atas, confirmando sua vitória. Algo contraditório, uma vez que apenas ele possui tais documentos.

Governos estrangeiros não reconhecem a validade das eleições e solicitam a imediata publicação de todos os dados!

Aguardamos os próximos passos desse conflito!